dc.contributor.author | Bigonha, Antonio Carlos Alpino | |
dc.contributor.author | Moreira, Luiz | |
dc.date.accessioned | 2018-09-02T06:23:01Z | |
dc.date.available | 2018-09-02T06:23:01Z | |
dc.date.issued | 2010-11-09 | |
dc.identifier.uri | http://cladista.clad.org//handle/123456789/6537 | |
dc.description.abstract | O artigo demonstra o processo de apropriação da Constituição operado pela comunidade jurídica e, sobretudo, pelos órgãos da Justiça. Com base na doutrina jurídica internacional contemporânea, expõe como a ordem institucional da ditadura militar foi substituída pela subjetividade da classe jurídica, a partir de uma teoria constitucional que estabeleceu a sinonímia entre legalidade, legitimidade e constitucional. | |
dc.description.abstract | A circularidade entre legalidade, legitimidade e Constituição estabeleceu uma redundância, segundo a qual, para identificar se dada norma ou instituto jurídico é constitucional, basta localizá-la na Constituição, restringido a dicotomia entre o que é legal e o que é legítimo à positivação constitucional. A antiga discussão acerca do grau de aceitação da norma pela sociedade, bem como o grau de integração da vontade popular (soberania) no processo legislativo, foi afastada com substituição por uma principiologia constitucional que substitui os eleitores e o Parlamento pelos intérpretes estatais da Constituição da República. | |
dc.description.abstract | A atual teoria do controle de constitucionalidade torna o Parlamento um apêndice da democracia pois, por um lado, toda atividade legislativa ordinária está sob o crivo da Corte Constitucional e, por outro, há a Súmula Vinculante, no bojo da qual o Supremo Tribunal Federal tem disciplinado hipóteses abstratas, com eficácia geral. Fecha-se, assim, qualquer possibilidade de o cidadão avançar na construção e inovação do Direito que, segundo este esquema, está adstrito à consciência jurídica da cúpula do Poder Judiciário. Tudo isto tem o inegável propósito de interditar a soberania popular, com grave prejuízo à cidadania, na perspectiva de que caberia à instância de cúpula do Poder Judiciário "errar" por último, isto é, ser o último guardião quando, na verdade, ao eleitor cabe, necessariamente, nas democracias, a última palavra e cada cidadão deve ser o guardião da Norma Maior. | |
dc.format.extent | 21 p. | |
dc.language | Portugués | |
dc.publisher | Associação Nacional dos Procuradores da República | |
dc.rights | Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | CONGRESO CLAD 15-2010 | |
dc.subject | CONTROL DE LEGALIDAD | |
dc.subject | LEGITIMIDAD | |
dc.subject | PARLAMENTO | |
dc.title | Legalidade e legitimidade na Ordem Constitucional de 1988: o papel do cidadão | |
dc.type | article | |
clad.congress | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 15 | |
clad.key | MFN43994--43994 | |
clad.key1 | KEY43994 | |
clad.region | BRASIL | |
clad.md5 | e187b8e9709bd4ec01e190a9a3711a6f | |