Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorFarias, Regina Cláudia Gondim Bezerra
dc.date.accessioned2018-09-02T06:06:25Z
dc.date.available2018-09-02T06:06:25Z
dc.date.issued2008-06
dc.identifier.urihttp://cladista.clad.org//handle/123456789/5594
dc.description.abstractEsse trabalho é uma reflexão sobre os processos de transição para a democracia e a desestatização dos anos 90 no Brasil e na Argentina, perpassando pelas reformas do Estado que culminaram, entre outros aspectos, na transferência de 30% do PIB brasileiro e 65% do PIB argentino para o âmbito privado. Essa temática é desenvolvida sob a égide de dois argumentos.
dc.description.abstractO primeiro argumento é que para construir o pretenso mercado auto-regulado do ideário neoliberal, paradoxalmente é necessário muito Estado e muito financiamento público. Mostrou-se a contradição de se pregar a redução do Estado quando ele é fundamental para a reprodução do capital. O Estado faz isso de várias formas com as privatizações: 1) permutando Ativos por papéis da dívida pública; 2) alienando patrimônio público com valores sub-estimados; 3) garantindo elevadas taxas internas de retorno - TIR; 4) realizando investimentos de infra-estrutura; 5) financiando a atividade que antes era prestada pelo Estado e que este renunciou por dizer que não havia mais recursos para tal, o que em si, já é uma contradição; 6) não repassando para as tarifas os ganhos de produtividade, embora esse tenha sido uma das premissas que lastrearam as privatizações; e 7) permitindo lucro extraordinário das atividades consideradas monopólio natural, a exemplo da distribuição de energia elétrica, telefonia fixa, ferrovias e concessões de estradas. Assim, bem distante do Estado Mínimo, continua sendo o fundo público que define a economia de mercado regulada.
dc.description.abstractO segundo argumento é que apesar da notória influência do Consenso de Washington, a reforma do Estado foi uma construção política interna, tanto no Brasil como na Argentina, no sentido de que se entendia ser o único caminho possível para a prosperidade econômica e diminuir com as desigualdades sociais. Portanto, as reformas foram perseguidas pelos governos desses dois países, não uma mera imposição dos organismos multilaterais, pois, apesar de amplos recursos de poder, não conseguem, de forma isolada, se impor completamente à agenda governamental, muito menos ao processo decisório, mas, necessita do respaldo e do consentimento dos atores internos (parlamentares, políticos, burocratas, empresários, poder executivo).
dc.description.abstractEstado Mínimo, para quem? Pode, sem sombra de dúvida, ser respondida de que o mínimo destinou-se aos benefícios sociais. Passados 18 anos desse processo os indicadores sociais recalcitrantes, indicam o quão distante esse processo democrático está de valores universais de liberdade e igualdade conclamados, mas não praticados pelo liberalismo latino americano.
dc.format.extent14 p.
dc.languagePortugués
dc.publisherTribunal de Contas da Uniao
dc.rightsCreative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCONGRESO CLAD 13-2008
dc.subjectESTADO
dc.subjectREFORMA DEL ESTADO
dc.subjectPRIVATIZACION
dc.subjectDEMOCRACIA
dc.subjectDEMOCRATIZACION
dc.subjectPOLITICA ECONOMICA
dc.subjectANALISIS POLITICO
dc.titleEstado mínimo, para quem?: uma reflexão sobre Estado, política, privatizações e democracia no Brasil e na Argentina
dc.typearticle
clad.congressCongreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 13 -Documento Libre
clad.keyMFN41976--41976
clad.key1KEY41976
clad.regionARGENTINA
clad.regionBRASIL
clad.md58312be6eac79f926acf6af02c28f018c


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
Excepto si se señala otra cosa, la licencia del ítem se describe como Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int