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O estatuto do pessoal dirigente: confiança política ou profissionalização?
dc.contributor.author | Madureira, César Nuno Grima | |
dc.date.accessioned | 2018-09-02T06:00:52Z | |
dc.date.available | 2018-09-02T06:00:52Z | |
dc.date.issued | 2008-11 | |
dc.identifier.uri | http://cladista.clad.org//handle/123456789/5259 | |
dc.description.abstract | De acordo com os princípios da escola managerial dever-se-ia promover a desregulação, a descentralização e a delegação de competências para uma maior eficácia da Administração. Deste modo, seria expectável também uma escolha e contratação dos altos dirigentes de acordo com critérios de gestão empresarial. Não obstante, esta tendência não se verificou com a profundidade esperada. Talvez a herança muito forte do que os autores anglófonos designam por trust e que poderíamos traduzir por confiança (política), possa explicar a demora no que concerne à profissionalização do pessoal dirigente. | |
dc.description.abstract | Teoricamente temos dois grandes modelos de selecção de dirigentes: o primeiro baseado em critérios de confiança política e fidelidade para com as políticas do Governo, o segundo baseado no mérito, na imparcialidade e na neutralidade da gestão. Factor comum a estes dois modelos é a subordinação da alta direcção pública ao interesse público e ao poder político legitimamente eleito. Contudo, na prática, a configuração das relações entre os actores políticos e os actores administrativos tornam difícil a definição de uma fronteira clara entre a política e a administração bem como a categorização de um país como pertencente a um dos modelos extremos. | |
dc.description.abstract | No caso português a introdução da Lei No. 51/2005, que visa estabelecer regras para as nomeações dos altos cargos dirigentes da Administração Pública, e mais recentemente a criação da Lei No. 66-B/2007, configuram-se como instrumentos legais para que os dirigentes devam ser avaliados como "altos profissionais da gestão pública", com objectivos quantificados a cumprir e contas a prestar ao poder político. Ainda assim, uma ainda inexistente responsabilização dos dirigentes públicos pelos desempenhos e resultados obtidos, bem como assim a fragilidade desse julgamento, impede que se afirme que estamos a mudar de um paradigma político para um paradigma de profissionalização na gestão da Administração pública portuguesa. | |
dc.format.extent | 8 p. | |
dc.language | Portugués | |
dc.publisher | Instituto Nacional de Administração. Departamento de Investigaçao e Desenvolvimento | |
dc.rights | Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | CONGRESO CLAD 13-2008 | |
dc.subject | GERENTES PUBLICOS | |
dc.subject | ADMINISTRACION DE PERSONAL DIRECTIVO | |
dc.subject | BUROCRACIA | |
dc.subject | PERSONAL PUBLICO | |
dc.subject | SELECCION DE PERSONAL | |
dc.subject | CONTEXTO POLITICO | |
dc.subject | MODELOS | |
dc.title | O estatuto do pessoal dirigente: confiança política ou profissionalização? | |
dc.type | article | |
clad.congress | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 13 | |
clad.key | MFN41636--41636 | |
clad.key1 | KEY41636 | |
clad.region | PORTUGAL | |
clad.md5 | bc8d91de64dac1fcf085a2ebdeb7292c |