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dc.contributor.authorHespanha, Pedro
dc.date.accessioned2018-09-02T05:22:34Z
dc.date.available2018-09-02T05:22:34Z
dc.date.issued2002-10
dc.identifier.urihttp://cladista.clad.org//handle/123456789/2381
dc.description.abstractAs políticas de combate à pobreza e à exclusão social, bem como as políticas activas de emprego, constituem hoje um indicador ambíguo do empenhamento dos governos em reduzir as desigualdades e em promover a cidadania. Por isso se torna necessário qualificar e avaliar essas medidas de política, usando uma combinação de perspectivas analíticas aptas a captar as diversas dimensões do problema. A comunicação aborda três perspectivas distintas sobre as políticas de inclusão social.
dc.description.abstractA primeira perspectiva enfatiza o contexto amplo em que as políticas operam, relacionando a produção das desigualdades e das formas de a combater com os processos de globalização do risco social. Hoje as políticas sociais nacionais têm de ser discutidas num contexto amplo, uma vez que os Estados e as sociedades nacionais são cada vez mais integradas em espaços transnacionais onde, por um lado, se geram as principais dinâmicas económicas a que está associada grande parte dos problemas que elas visam atacar (o desemprego, a pobreza, a exclusão) e, por outro, se geram modelos e orientações que conformam as políticas nacionais. É a partir destes contextos sociais de produção que as novas formas de políticas sociais terão de ser compreendidas.
dc.description.abstractA segunda perspectiva valoriza os efeitos de tranformação do Estado Providência passivo em Estado Providência activo, designadamente a emergência de um problema novo com particulares conotações éticas e políticas: a obrigação de retribuir as ajudas assistenciais com uma contribuição activa, consistindo esta quase sempre em trabalho. À diversidade de formas e de conteúdos que recobrem essa obrigação corresponde também uma diversidade de objectivos, nem todos eles compatíveis entre si: desde promover uma cidadania social mais inclusiva e mais activa, até reduzir a despesa pública com a assistência, passando por disciplinar e regular a pobreza.
dc.description.abstractA terceira perspectiva sublinha as condições que se torna necessário garantir para um aprofundamento dos direitos de cidadania e do controlo e participação democrática das políticas públicas. Basendo-se em resultados de um estudo das políticas de activação em Portugal e em outros países da União Europeia, procura-se identificar um conjunto de problemas que conduzem a um enviezamento n aplicação destas políticas e discute-se as consequências que isso tem nos resultados resultados em termos da capacidade de inserir os destinatários no mercado de trabalho de uma forma sustentada.
dc.format.extent13 p.
dc.languagePortugués
dc.publisherUniversidade de Coimbra. Faculdade de Economia
dc.rightsCreative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCONGRESO CLAD 7-2002
dc.subjectEVALUACION DE POLITICAS
dc.subjectPOLITICA SOCIAL
dc.titleAlgumas questões de fundo para uma avaliação da nova geração de políticas sociais
dc.typearticle
clad.congressCongreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 7
clad.keyMFN32501--32501
clad.key1KEY32501
clad.md5c6235c551628680595e509a200cfe8a6


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