Mostrar registro simples

dc.contributor.authorSoczek, Daniel
dc.date.accessioned2018-09-02T05:19:43Z
dc.date.available2018-09-02T05:19:43Z
dc.date.issued2001-11
dc.identifier.urihttp://cladista.clad.org//handle/123456789/2074
dc.description.abstractO objetivo deste texto é realizar uma breve reflexão sobre as ONGs circunscritas à tensão indivíduo versus coletivo, tensão esta própria do contexto da Modernidade, analisando a identidade social e práticas destas organizações enquanto possibilidade de emancipação humana. A Modernidade pode ser pensada enquanto uma realidade plurifacetada/ multifacetada em todas as esferas da ação humana (política, econômica, cultural) que sugere a emancipação do homem pela possibilidade de múltiplas escolhas sobre sua ação no mundo. Esta possibilidade é, ao mesmo tempo, um desafio, pois coloca-nos em suspenso na medida em que retira-nos os referencial(is) de nossa existência outrora oferecidos pela religião ou por outras instituições.
dc.description.abstractNeste contexto de múltiplas escolhas e desafios, como pensar a possibilidade de emancipação considerando as polarizações como direito à diferença e à igualdade, as relações público/privado e individual/comunitário, entre outras? No século XVII, Kant identificou na Razão/Racionalidade a possibilidade de emancipação do ser humano. Sua proposta constitui-se num paradigma para a ação fundamentado num projeto (racional) marcado por uma crescente divisão e especialização dos saberes, que ensejava a busca de métodos apropriados e específicos que possibilitariam um progresso constante.
dc.description.abstractMas este processo cartesiano de divisão e especialização, além de ocorrer na esfera científica, também cindiu a realidade entre ciência e política. Se por um lado a ciência mostrava-se como possibilidade emancipativa do homem por meio do acelerado desenvolvimento da técnica, por outro, a emancipação do homem também era discutida numa perspectiva política. Pensar estas ambivalências enquanto proposta única de emancipação tornou-se possível a partir do último quartel do século XX, quando Habermas, herdeiro da Escola de Frankfurt e na esteira de Weber, desenvolve uma crítica à racionalidade (instrumental) e oferece uma possibilidade de concretização do que ele chamou de "modernidade inacabada" através da "ação comunicativa".
dc.description.abstractMinha proposta neste artigo é de que o modus operandi das ONGs oferecem uma proposta de emancipação política e humana a partir de sua forma de organização e ação, desempenhando um papel importante frente ao Estado em termos de parceria e controle. Na tentativa de superação das dicotomias da Modernidade pela luta aos direitos acima mencionados, estas organizações apresentam-se como locus privilegiado para o exercício de uma individualidade dentro da coletividade, apontando para a possibilidade de emancipação pela concretização de seus objetivos, bem como pela sua proposta e forma de organização social.
dc.format.extent13 p.
dc.languagePortugués
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.rightsCreative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCONGRESO CLAD 6-2001
dc.subjectPUBLICO NO ESTATAL
dc.subjectRELACIONES ESTADO Y SOCIEDAD
dc.subjectORGANIZACION NO GUBERNAMENTAL
dc.titleEmancipaçao e modernidade : o paradoxo indivíduo versus coletivo na perspectiva das organizaçoes nao-governamentais
dc.typearticle
clad.congressCongreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 6 -Documento Libre
clad.keyMFN31939--31939
clad.key1KEY31939
clad.md51c31af84f0c94f6b684f3d42b58a042f


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int