Fortalecer as políticas públicas com vista à promoção da internacionalização da economia: evidência da actuação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal junto das empresas portuguesas
Fecha
2010-11-09Autor
Nunes, Francisco Guilherme Serranito
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Em maior ou menor grau, os governos tendem a assumir um papel activo na criação de condições para a captação de investimento estrangeiro e na promoção da internacionalização das empresas nacionais. As políticas públicas neste domínio assumem especial relevância, porquanto podem constituir elementos estimulantes da actividade económica e, consequentemente, da viabilidade dos países. Estas políticas são aplicadas por estruturas nacionais, capazes de trabalhar com empresas em processo de empreendedorismo, cuja missão consiste em facilitar o trabalho destas new ventures. Em Portugal, a AICEP é entidade nacional responsável por esta missão. Com vista a optimizar a actuação desta instituição, em 2010 foi realizado um estudo quantitativo numa amostra de 718 empresas nacionais que recorreram aos serviços de apoio à internacionalização prestados por esta instituição. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística com vista a determinar padrões de relações entre as principais dimensões do modelo em estudo. Este modelo procurava testar o impacto imagem da AICEP, da satisfação com os serviços prestados por ela prestados e do relacionamento com os gestores de cliente sobre a facilitação da estratégia de internacionalização das empresas. Os resultados demonstram estarmos perante um padrão de relações entre variáveis complexo, mas com claras potencialidades de geração de vias de desenvolvimento da actuação da AICEP e, consequentemente, da orientação empreendedora das empresas. Esta comunicação termina com um olhar sobre a possível evolução das políticas públicas tendentes a estimular o investimento externo e a internacionalização das empresas portuguesas e sobre o modo como o trabalho das estruturas governamentais criadas para concretizar estas políticas poderão optimizar a sua actuação e, deste modo, contribuir para a eficácia das políticas.