Nuevos arreglos institucionales para la gestión pública democrática en Brasil

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Data
2011-06Autor
Salgado, Valéria Alpino Bigonha
Girardi, Sábado Nicolau
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El consenso sobre el papel indispensable del Estado en la formulación de políticas, en la regulación de la competitividad y en la promoción del bien común de la sociedad ha reafirmado la importancia de la gestión pública en la agenda política de los gobiernos y, en especial, en los países emergentes, y la centralidad de la preocupación por la capacidad institucional del Estado para proveer políticas públicas y promover la inclusión social, en un ambiente de participación y diálogo democráticos. En este contexto, uno de los principales desafíos que se ha presentado es el de la definición sobre cuáles son las prerrogativas decisorias y normativas específicas que deben distinguir a los órganos y entidades estatales de las demás instituciones del sistema político nacional, especialmente el mercado y el Tercer Sector. Si se considera que el régimen democrático representa más que simplemente una forma de gobierno, sino que implica el equilibrio en la distribución de poder entre los diferentes actores que constituyen la colectividad política, es entonces la forma de estructuración del aparato del Estado y sus mecanismos de relación con los agentes del sector privado la que va a definir, concretamente, si el gobierno es más o menos democrático o autoritario. Este artículo realiza un abordaje taxonómico de la estructuración del aparato del Estado y de sus relaciones con el mercado y con las organizaciones de la sociedad civil, bajo la influencia pluralista, que incorpora las nuevas formaciones sociales producidas por la expansión de las fuerzas del mercado y por las nuevas estructuras de redes sociales que interfieren en la política, con énfasis en el papel de los mecanismos representativos y participativos en la implantación de una democracia poliárquica. Resumo O consenso sobre o papel indispensável do Estado na formulação de políticas, na regulação da competitividade e na promoção do bem comum da sociedade tem reafirmado a importância da gestão pública na agenda política dos governos e, notadamente, nos países emergentes, a centralidade da preocupação com a capacidade institucional do Estado para prover políticas públicas e promover a inclusão social, em um ambiente de participação e diálogo democráticos. Nesse contexto, um dos principais desafios que têm se apresentado é o da definição sobre quais as prerrogativas decisórias e normativas específicas que devem distinguir os órgãos e entidades estatais das demais instituições do sistema político nacional, notadamente o mercado e o Terceiro Setor. Se considerado que o regime democrático representa mais do simplesmente uma forma de governo, mas implica no equilíbrio da distribuição de poder entre os diferentes atores que constituem a coletividade política, a forma de estruturação do aparelho do Estado e seus mecanismos de relacionamento com os agentes do setor privado é que vão definir, concretamente, se o governo é mais ou menos democrático ou autoritário. O presente artigo apresenta uma abordagem taxonômica da estruturação do aparelho do Estado e de suas relações com o mercado e com as organizações da sociedade civil, sob a influência pluralista, que incorpora as novas formações sociais produzidas pela expansão das forças de mercado e pelas novas estruturas de redes sociais que interferem na política, com ênfase no papel dos mecanismos representativos e participativos na implantação de uma democracia poliárquica.