Gerenciamento de projetos no governo do Estado do Espírito Santo: o caso do Pró-Gestão

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Data
2008-11Autor
Costa, Enio Bergoli da
Blauth Jannuzzi, Henrique
Bis dos Santos, Leonardo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O Estado do Espírito Santo vivenciou um grande ajuste das contas públicas a partir do ano de 2003, apoiado em um choque ético na máquina administrativa. Entre outros resultados expressivos dessas mudanças, destaca-se a capacidade de investimento com recursos próprios, que naquele ano foi de cerca de R$ 40 milhões, passando em 2007 para aproximados R$ 800 milhões. Esse considerável incremento na capacidade de investimento exigiu mudanças na capacidade de execução de projetos dentro do Governo. Em 2007 foi implementado o Escritório de Projetos para monitorar e ampliar a capacidade de realização dos projetos prioritários. A iniciativa foi denominada Pró Gestão e atualmente conta com uma carteira de 21 projetos estruturantes, onde são investidos cerca de 70% de toda a capacidade de investimento com recursos próprios do Governo do Estado Espírito Santo. A seleção dos 21 projetos estruturantes obedeceu basicamente a critérios de complexidade de execução, impacto social dos resultados, sinergia entre os projetos e alinhamento com o Planejamento Estratégico ES 2025, que se configura como plano traçado para o Estado do Espírito Santo para os próximos 17 anos. No primeiro ano de implantação da metodologia podemos destacar como resultados concretos a redução no tempo de execução dos projetos, alinhamento de ações ao plano estratégico, replicação da metodologia para 08 secretarias ou órgãos do Governo do Estado. Desde abril de 2008, o Estado conta com uma Secretaria de Gerenciamento de Projetos, onde está vinculado o Escritório de Projetos. Como resultado, tem-se um índice de 82,56% dos projetos dentro do prazo ou já concluídos, contra apenas 17,44% dos projetos em atraso. Isso tudo tem convergido para um ambiente onde a administração pública do Estado do Espírito Santo se destaca no cenário brasileiro, tendo como um dos indicadores do sucesso da profissionalização da administração as primeiras colocações do Estado no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM.