Flexibilidade organizacional e adaptação à cultura setorial: o caso das organizações sociais no Brasil
Abstract
Com a reforma do aparelho do Estado iniciada na década passada, o Estado brasileiro passou a adotar o modelo de organizações sociais como formato organizacional para os serviços públicos até então prestados diretamente pela sua administração direta ou Indireta, considerados não-exclusivos. Nesse bojo estão considerados vários serviços sociais, como: atividades culturais, ciência e tecnologia, formação e meio-ambiente. Devido às especificidades culturais de cada setor e os métodos de trabalho de cada grupo de especialistas dessas organizações, o formato de organizações sociais propicia a flexibilidade de gestão necessária a uma melhor atuação, devido à possibilidade de incorporar as práticas de gestão próprias de cada campo ou setor, o que facilita, dado o respeito a tais peculiaridades, a obtenção de ganhos de produtividade nos serviços e de satisfação na prestação dos serviços públicos. O artigo visa discutir as vantagens e desvantagens do modelo de organizações sociais, sob a perspectiva da flexibilidade organizacional e o aperfeiçoamento e melhoria de gestão que a mesma propicia à organização.