Principais resultados dos ciclos PQGF 1998 e 1999
Resumen
O Ciclo 1999 do Premio Qualidade do Governo Federal- PQGF está em fase de finalizaçao, estando programada a divulgaçao dos resultados finais para dezembro deste ano. Em agosto/99 foi concluída a primeira etapa do processo de avaliaçao da gestao das candidatas, tendo sido realizada a primeira seleçao no rol de candidatas, conduzida pela Banca de Juízes. Habilitaram-se para a segunda etapa - de avaliaçao "in loco" da gestao - apenas as organizaçoes com possibilidades de receberem algum tipo de reconhecimento - nas faixas bronze, prata e ouro - ou de serem premiadas, em funçao do seu compromisso com a melhoria contínua em suas práticas de gestao, que se reflitam em resultados institucionais positivos. As informaçoes já disponíveis sobre os resultados das avaliaçoes individuais e de consenso das bancas examinadoras que avaliaram as organizaçoes no Ciclo 1999 permitem, juntamente com os resultados do primeiro ciclo (1998), a realizaçao de algumas análises sobre o desempenho institucional das organizaçoes públicas que participaram dos dois processos de avaliaçao. Consideradas as candidaturas aos dois ciclos (1998 e 1999), 77 organizaçoes públicas participaram do Premio Qualidade do Governo Federal. Considerando que o número de adesoes ao QPAP -posiçao agosto/99 é de 121 organizaçoes públicas, significa dizer que 64 por cento das adesoes ao QPAP comprovadamente já tem, no mínimo, uma avaliaçao da gestao concluída, sendo que 22 por cento das adesoes ao QPAP já tem pelo menos duas avaliaçoes da gestao realizadas e um ciclo de melhoria da gestao concluído. A maior parte das candidatas ao PQGF com pontuaçoes gerais baixas (de 0 a 100 pontos) sao órgaos da administraçao pública direta. Em contrapartida, o número de empresas e sociedades de economia mista é, em geral, maior do que o de órgaos da administraçao direta nas faixas de pontuaçao acima de 151 pontos. A partir desse resultado pode-se concluir que as empresas públicas e sociedades de economia mista tem estilos de gestao interna mais alinhados com o modelo de gestao pública empreendedora do que o das organizaçoes da administraçao direta, em funçao de fatores variados como a natureza de sua atuaçao, mais próxima do mercado competitivo que as impele em direçao a modelos mais empreendedores de gerenciamento, a relativa flexibilidade legal que dispoe seus dirigentes, se comparados com o contexto em que atua o gestor público, e o histórico de envolvimento dessas organizaçoes com programas de Qualidade Total (casos raros na administraçao direta).