dc.contributor.author | Fontes Filho, Joaquim Rubens | |
dc.date.accessioned | 2018-09-02T06:49:42Z | |
dc.date.available | 2018-09-02T06:49:42Z | |
dc.date.issued | 2014 | |
dc.identifier.uri | http://cladista.clad.org//handle/123456789/7707 | |
dc.description.abstract | Após mais de duas décadas de forte influência do paradigma da Nova Gestão Pública (ou New Public Management - NPM), a atuação da administração pública tem se desloca de uma lógica baseada na eficiência, contratos de gestão, controle de resultados e incorporação de técnicas privadas de gestão para outra lógica baseada no fortalecimento dos relacionamentos institucionais com a sociedade, a formação de redes interorganizacionais, e a difusão de contratos tácitos. Essa mudança de contexto, que reflete o novo paradigma da Nova Governança Pública (ou New Public Governance - NPG) como analisado por Osborne (2006), tem reflexos significativos na organização e atuação do aparelho de estado, em especial no que se refere aos requisitos de competência, habilidades e atitudes do administrador público. A NPG orienta-se para a criação de processos governamentais que permitam a geração de acordos prévios entre os stakeholders em contextos onde não há uma solução técnica possível (wicked problems) e no processo de coprodução, incorporando para esse fim tanto os próprios atores públicos, quanto organizações privadas e da sociedade civil. Ao se basear em redes e processos não hierárquicos, a NPG desconstrói pilares dos paradigmas burocráticos, o que pode fragilizar os procedimentos e rotinas típicas da atuação dos servidores, exigindo a revisão das competências críticas, dos valores, dos sistemas de avaliação de desempenho e dinâmicas coletivas de trabalho. Assim, se a burocracia permitiu ao estado atuar sobre os problemas fundamentais do patrimonialismo, a NPM trouxe à agenda a preocupação com a eficiência, os resultados e a contratualização. O aumento da complexidade das demandas sociais impôs a necessidade de novas soluções, das redes e articulações com atores não estatais, como um novo modelo de enfrentamento das políticas públicas associadas aos wicked problems. Mas para coordenar todo esse processo é fundamental repensar o papel e capacitações do servidor. Trabalhar na ativação de redes e gestão de contratos tácitos requer novas diretrizes de formação dos gestores públicos, associadas a novas competências, habilidades e atitudes. | |
dc.description.abstract | Palabras clave: New Public Governance; Formação de Gestores; Paradigmas | |
dc.format.extent | 14 p. | |
dc.language | Portugués | |
dc.publisher | Fundação Getulio Vargas. Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas | |
dc.rights | Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | CONGRESO CLAD 19-2014 | |
dc.subject | FUNCION PUBLICA | |
dc.subject | CAPACITACION DE PERSONAL PUBLICO | |
dc.subject | MODERNIZACION DE LA GESTION PUBLICA | |
dc.subject | GOBERNANZA | |
dc.subject | TEORIA DE LA ADMINISTRACION PUBLICA | |
dc.subject | FORMACION DE ADMINISTRADORES | |
dc.subject | FORMACION PROFESIONAL | |
dc.title | Da Nova Gestão Pública à Nova Governança Pública: as novas exigências de profissionalização da função pública | |
dc.type | article | |
clad.congress | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 19 | |
clad.key | MFN45727--45727 | |
clad.key1 | KEY45727 | |
clad.md5 | d82e3ca5227b86fce95b205c452b846d | |