dc.contributor.author | Baesso, Amarildo | |
dc.date.accessioned | 2018-09-02T06:47:37Z | |
dc.date.available | 2018-09-02T06:47:37Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.identifier.uri | http://cladista.clad.org//handle/123456789/7624 | |
dc.description.abstract | O Brasil é um país complexo, por sua dimensão territorial, pela diversidade natural e pelas assimetrias econômicas e sociais, que se apresentam também do ponto de vista regional. Por esses motivos, é fundamental que as políticas públicas atinjam de forma distinta todos esses recortes, para que possam ser mais eficazes e efetivas, principalmente quando se almeja a promoção do desenvolvimento integrado. Além de políticas específicas de desenvolvimento regional e de outras que têm naturalmente impactos no território, como é o caso dos programas de inclusão social, é fundamental que o conjunto das políticas públicas se relacione diretamente com o território. Isso significa que cada uma deve contemplar recortes regionais, mas também que haja integração entre as várias políticas de acordo com as realidades dos territórios. | |
dc.description.abstract | No entanto, há entraves importantes para que isso ocorra, tais como: o modelo federativo complexo, com três níveis de entes federativos, com grande assimetria institucional entre eles, e com mecanismos que priorizam a competição em detrimento da cooperação, o que dificulta sobremaneira a coordenação federativa; e o sistema presidencialista de coalizão, que afeta fortemente a governabilidade, com implicações profundas na governança, dificultando muito a coordenação entre as várias agências executoras das políticas públicas, especialmente no âmbito federal. | |
dc.description.abstract | Tudo isso aponta, por um lado, para a necessidade de que sejam associados mecanismos bottom up com outros top down, na formulação e na implementação das políticas públicas e, por outro, para a necessidade de instrumentos de gestão das políticas públicas, do planejamento aos arranjos institucionais, que contribuam para a superação dessas dificuldades. A gestão pública brasileira, no entanto, precisa ser repensada nesse sentido, pois está estruturada em torno de forte padronização e rigidez, o que a torna pouco flexível às adaptações necessárias para tornar as políticas públicas mais adequadas às realidades do território. Isso ocorre principalmente pela conjuntura em que foi arquitetado o atual modelo de gestão pública predominante no Brasil, que tinha como principal desafio a busca da estabilidade econômica, por meio, principalmente do equilíbrio fiscal e do, consequente, controle do gasto público. | |
dc.description.abstract | Embora mudanças incrementais venham ocorrendo, parece necessário um amplo debate sobre a modernização da gestão pública brasileira, envolvendo servidores públicos, agentes políticos, escolas de governo e academia, na busca de mecanismos mais adequados à realidade de uma nação complexa, que precisa se desenvolver mantendo a estabilidade econômica, reduzindo assimetrias econômicas, sociais e regionais e garantindo a sustentabilidade ambiental e a transparência. | |
dc.format.extent | 13 p. | |
dc.language | Portugués | |
dc.publisher | Ministério da Integração Nacional. Secretaria Executiva | |
dc.rights | Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | CONGRESO CLAD 18-2013 | |
dc.subject | DESCENTRALIZACION | |
dc.subject | PROCESO DE DESARROLLO | |
dc.subject | ADMINISTRACION LOCAL | |
dc.subject | GOBIERNO LOCAL | |
dc.title | A relação entre os mecanismos top-down e bottom-up no desenvolvimento integral no Brasil | |
dc.type | article | |
clad.congress | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 18 | |
clad.key | MFN45585-- | |
clad.key1 | KEY | |
clad.region | BRASIL | |
clad.md5 | 247c2914da35414a59ba6c00508bb634 | |