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A reforma do Estado no Brasil e o argumento da eficiência no setor saúde
dc.contributor.author | Vieira, Fabiola Sulpino | |
dc.date.accessioned | 2018-09-02T06:16:38Z | |
dc.date.available | 2018-09-02T06:16:38Z | |
dc.date.issued | 2009-05 | |
dc.identifier.uri | http://cladista.clad.org//handle/123456789/6186 | |
dc.description.abstract | Nos anos 1990 as elites brasileiras compartilharam a idéia de que a atuação do Estado, em vários setores produtivos, acarretava perda de qualidade e ineficiência. O diagnóstico motivou o governo federal a conduzir, a partir de 1995, a reforma do Estado brasileiro. Embora a reforma não tenha obtido êxito em sua implementação, a introdução de um novo agente, as organizações sociais (OS), particularmente na administração de serviços da saúde, interferiu no sistema de saúde. Sob este aspecto, a consideração sobre a eficiência do setor privado e a propalada ineficiência do setor público precisa ser debatida à luz de métodos científicos, uma vez que a reforma permitiu remessa de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para as OS e a contratação delas com dispensa de licitação, segundo a Lei n§ 8.666, de 21 de junho de 1993. | |
dc.description.abstract | Discute-se a necessidade de se dispor de mecanismos para realizar o controle social, tendo em conta o volume de recursos alocados para essas entidades, além de se mensurar a eficiência dos serviços de saúde executados pelo Estado e a eficiência das organizações sociais como administradoras neste campo. Argumenta-se que embora a dimensão econômica seja relevante, há que se considerar que a saúde não pode apenas ser examinada quanto a fatores monetários. Ou seja, os serviços de saúde realmente precisam ser eficientes, mas também devem ser organizados segundo uma política assentada no princípio da eqüidade. Discute-se a possibilidade e necessidade de flexibilização da administração pública dos serviços de saúde dada a responsabilidade do Estado de oferecer serviços com maior qualidade e ao menor custo possível. | |
dc.description.abstract | Sustenta-se que o projeto em tramitação no Congresso Nacional, o qual possibilita a criação de fundações públicas de direito privado, pode ser uma resposta do Estado de flexibilização da gestão sem transferência administrativa dos serviços de saúde ao Terceiro Setor. Por fim, chama-se a atenção para o fato de que o argumento da superioridade de eficiência do setor privado na saúde quando comparado ao modelo de administração direta não pode ser utilizado sem base empírica aceitável. Além disso, que a falta de transparência é fator que depõe contra o modelo de administração por meio de organizações sociais e sua adoção, dado o prejuízo ao exercício necessário do controle social. | |
dc.format.extent | 18 p. | |
dc.language | Portugués | |
dc.publisher | Ministério da Saúde. Secretária de Economia da Saúde e Desenvolvimento | |
dc.rights | Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | CONGRESO CLAD 14-2009 | |
dc.subject | SALUD | |
dc.subject | SALUD PUBLICA | |
dc.subject | ADMINISTRACION DE LA SALUD | |
dc.subject | SERVICIOS DE SALUD | |
dc.subject | EFICIENCIA | |
dc.title | A reforma do Estado no Brasil e o argumento da eficiência no setor saúde | |
dc.type | article | |
clad.congress | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 14 -Documento Libre | |
clad.key | MFN42945--42945 | |
clad.key1 | KEY42945 | |
clad.region | BRASIL | |
clad.md5 | 7879fb36e39fabbfeb8372d65b5539d5 |