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dc.contributor.authorFlores, Rafael Kruter
dc.date.accessioned2018-09-02T05:51:59Z
dc.date.available2018-09-02T05:51:59Z
dc.date.issued2007-10
dc.identifier.urihttp://cladista.clad.org//handle/123456789/4703
dc.description.abstractNas últimas décadas, as sociedades latino-americanas tiveram importante parte de seus serviços e sua infra-estrutura, anteriormente considerados estratégicos e por este motivo geridas e de propriedade do Estado, privatizados. Tal estratégia não é imposta somente por domínio e coerção física como fora nas ditaduras, mas principalmente pelo consenso: o neoliberalismo é a hegemonia de um pensamento único, no qual o Estado é o vilão da história, e o mercado é a solução de todos os problemas. Vários anos de investimento público e o trabalho de milhares de pessoas de várias gerações foram entregues ao mercado.
dc.description.abstractA privatização dos serviços de água e saneamento, que faz parte da hegemonia neoliberal nas sociedades latino americanas, não apenas falhou em aumentar o crescimento econômico e em melhorar a distribuição de riquezas. A gestão dos serviços privatizados excluiu grupos sociais e piorou as condições de sobrevivência das camadas mais pobres.
dc.description.abstractDiante de uma situação de ameaça à própria vida e dignidade, alguns setores dessas sociedades se organizaram para frear o processo privatizador, promovendo uma dinâmica social que inclui a problematização da própria democracia e a perspectiva de uma gestão pública menos centralizada e mais democrática dos serviços. Este artigo se apóia em casos ocorridos no Uruguai e em províncias e cidades da Argentina (Tucumán, Buenos Aires, Córdoba, Santa Fe) e da Bolívia (Cochabamba, El Alto) para, a partir das categorias gramscianas de Estado ampliado e hegemonia, afirmar a existência de uma contra-hegemonia em construção no que se refere a políticas públicas de água e saneamento nos referidos contextos.
dc.description.abstractAliada a esta contra-hegemonia e à dinâmica democrática que nela se expressa, está o desafio de conceber práticas de gestão coerentes com o conceito de Estado ampliado, ou seja, que incluam a sociedade civil nas decisões sobre os serviços de saneamento e da água, um bem público.
dc.format.extent13 p.
dc.languagePortugués
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Administração
dc.rightsCreative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCONGRESO CLAD 12-2007
dc.subjectDEMOCRACIA
dc.subjectRELACIONES ESTADO Y SOCIEDAD
dc.subjectCONCESION
dc.subjectSERVICIOS DE SANEAMIENTO
dc.subjectAGUA POTABLE
dc.titleReestatização e democratização da gestão dos serviços de água e saneamento na América Latina
dc.typearticle
clad.congressCongreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 12
clad.keyMFN40671--40671
clad.key1KEY40671
clad.regionAMERICA LATINA
clad.regionARGENTINA
clad.regionBOLIVIA
clad.regionURUGUAY
clad.md516a9f9b6ac333e9cc50302b97fdd5d2f


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