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dc.contributor.authorTenório, Fernando Guilherme
dc.contributor.authorDutra, José Luís Abreu
dc.date.accessioned2018-09-02T05:30:39Z
dc.date.available2018-09-02T05:30:39Z
dc.date.issued2004-11
dc.identifier.urihttp://cladista.clad.org//handle/123456789/3131
dc.description.abstractO desenvolvimento local em áreas rurais vem sendo marcado por um agudo processo de produção fordista, promovida por uma concentração, que vai das terras ao processo de produção. O primeiro tipo de concentração já vem sendo debatido há um bom tempo, demonstrando as profundas distorções históricas na construção do capitalismo brasileiro, que ainda não realizou a reforma agrária. O segundo aspecto de concentração começa ser colocado na pauta de discussão. Observa-se, porém, que nas áreas mais favoráveis às grandes plantações especializadas quase não existe a mobilidade e a articulação social que engendram a criação das redes de pequenas e médias empresas. Também não existe essa organização espacial que permite evitar uma fratura entre cidade e campo. Entretanto, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), contra todas as expectativas, cresce e consegue se impor como um movimento social e sindical autônomo, lutando pela reforma agrária. Seus assentamentos, advindos das ocupações de terras, mostram um grau de organização e de produtividade bem satisfatórios, principalmente se considerarmos as dificuldades vividas pelo produtor pobre, caracterizando-se, dessa forma, como um promissor empreendimento social. É necessário ressaltar que, com avanços e recuos, o MST busca organizar a produção de forma coletiva, caminhando na contramão das idéias individualistas globalizantes e neoliberais, e propiciar condições de moradia, saúde e educação para o assentado. Dentro desse dilema, emerge a necessidade de se pensar modelos econômicos e administrativos que possam contemplar as reais necessidades da população. Alberto Guerreiro Ramos surge na defesa de uma nova ciência das organizações que não pode concretizar-se, senão à luz da razão plena, amputada pelas modernas relações de mercado. Apresentando um paradigma denominado de paraeconomico, Guerreiro Ramos considera o mercado um enclave legítimo e necessário, mas limitado. Buscou defender, neste sentido, através da delimitação organizacional, um modelo que atenda a multidimensionalidade humana na formulação dos sistemas sociais. Este projeto pretende, portanto, verificar como se dá a articulação entre empreendimentos sociais e micro empreendimentos tradicionais, ou seja, como vem se construindo (ou como pode ser construída) uma sinergia que propicia o desenvolvimento local. Dentro dessa visão, desenvolvimento local passa a ser visto como um modelo fundamental para estabelecer os laços entre as demandas sociais e os imperativos de mercado, implicando em ações que possam fortalecer a capacidade das instituições e organizações locais, bem como incentivar alianças sob um leque de oportunidades de iniciativas de desenvolvimento em que os recursos sejam disponibilizados e orientados para o melhoramento dos serviços básicos, infraestrutura, geração de novas alternativas de produção e renda, e educação voltada para o desenvolvimento da cidadania.
dc.format.extent13 p.
dc.languagePortugués
dc.publisherFundaçao Getulio Vargas. Escola Brasileira de Administraçao Pública e de Empresas
dc.rightsCreative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCONGRESO CLAD 9-2004
dc.subjectDESARROLLO SOCIAL
dc.subjectDESARROLLO LOCAL
dc.subjectDESARROLLO RURAL
dc.subjectAGRICULTURA
dc.subjectESTUDIO DE CASOS
dc.titleInclusão social por meio de parcerias no apoio ao desenvolvimento local
dc.typearticle
clad.congressCongreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 9
clad.keyMFN35471--35471
clad.key1KEY35471
clad.regionBRASIL
clad.md565c9dd8a2709c1db124e0850d87e6ecc


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