Bolsa escola como alternativa de inclusão social

Abstract

A implantação do Programa Nacional de Bolsa Escola em um modelo universal somente foi possível graças a uma melhoria significativa dos indicadores de educação, em especial, do ensino fundamental. O programa, com efeitos em curto prazo na freqüência escolar das crianças de baixa renda, foi criado para complementar essas ações do Governo Federal, baseadas em uma melhoria das condições de acesso e permanência na escola. O grande diferencial dessa política é a possibilidade de rompimento com o ciclo da pobreza para toda uma geração.

O Programa Nacional de Bolsa Escola visa a garantir, em todos os 5.561 municípios brasileiros, um benefício mensal, em dinheiro, para as famílias cuja renda seja de até R$ 90,00 per capita e cujos filhos, de 6 a 15 anos, estejam matriculados e freqüentando o ensino fundamental. A bolsa escola varia de R$ 15,00 a R$ 45,00, para cada família. A contrapartida exigida é uma freqüência escolar mínima de 85% das crianças beneficiadas pelo programa.

A tecnologia tem servido ao Bolsa Escola Federal tanto como elemento crucial para a gestão do programa, como elemento de socialização e desenvolvimento da auto-estima das famílias de baixa renda O programa, representando um investimento em capital humano por meio da educação, propiciará que, em médio prazo, as condições de inserção econômica dos beneficiados seja maior, contribuindo para uma diminuição significativa das desigualdades sociais.