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dc.contributor.authorSouza, Arnaldo Machado de
dc.date.accessioned2018-09-02T05:19:10Z
dc.date.available2018-09-02T05:19:10Z
dc.date.issued2001-11
dc.identifier.urihttp://cladista.clad.org//handle/123456789/2009
dc.description.abstractO Sistema Único de Saúde - SUS, inscrito na Constituição Federal de 1988, tem como princípios a universalidade do direito à saúde, a equidade e integralidade das ações e serviços, a democratização e descentralização da gestão. A idéia de unicidade presente na concepção do sistema se contrapõe à dicotomia e fragmentação que historicamente marcaram a saúde no país.
dc.description.abstractPassados 12 anos da formalização do SUS, vários avanços podem ser identificados. Merece destaque o processo de descentralização que caracteriza o setor. Do total de municípios brasileiros, 520 estão habilitados na gestão plena do sistema de saúde e 4924 são gestores da atenção básica. Anualmente o SUS executa mais de 1,3 bilhões de procedimentos, realizados em cerca de 6 mil unidades hospitalares e 60 mil unidades ambulatoriais, de complexidade diferenciada, vinculadas ao sistema.
dc.description.abstractAo mesmo tempo em que o sistema incrementa sua capacidade de atendimento, observam-se também modificações no tipo de serviço prestado à população e nos instrumentos de gestão e regulação da saúde. O programa de saúde da família, uma das estratégias prioritárias do ministério da saúde rumo à integralidade das ações de saúde, aumentou de 328 equipes no ano de 1994 para 10.500 em 2.000 e a meta é a implantação de 20.000 equipes até o ano de 2.002. A população coberta pelo programa passou de pouco mais de 1 milhão para mais de 35 milhões no mesmo período.
dc.description.abstractDo ponto de vista da gestão e da regulação do sistema, o setor saúde tem implementado instrumentos que possibilitam maior racionalização na alocação de recursos e na organização de serviços e ampliação do acesso e aprofundamento da democratização da gestão. Duas estratégias em curso ilustram tal preocupação, a implantação do cartão nacional de saúde e a organização de centrais de regulação do sistema.
dc.description.abstractEsses avanços, no entanto, não são suficientes para garantir o acesso da população às ações e serviços de saúde com a qualidade e rapidez necessárias. Dentre os instrumentos necessários para uma melhor organização do sistema, merece destaque a informação. Para formular a política de saúde e tomar decisões, o Ministério de Saúde necessita de um sistema de informações de qualidade, que permita análises estatísticas, avaliação de desempenho e que disponibilize informações sobre as unidades de atendimento de forma a, antecipadamente, apontar para os estrangulamentos do sistema, permitir novos dimensionamentos segundo as demandas da população e a implementação das ações de programação, controle, avaliação e auditoria.
dc.description.abstractA informação hoje, em qualquer área do conhecimento e atividade, é considerada um recurso de importância equivalente aos recursos de capital, mão-de-obra ou tecnologia. Ela introduz novos graus de liberdade e oportunidades no gerenciamento e fortalecimento das ações programadas em qualquer segmento. A informação tornou-se o conceito unificador subjacente ao funcionamento dos sistemas organizados.
dc.description.abstractOs avanços da Informática, juntamente com a área de Comunicação de Dados, nestes últimos anos, têm permitido uma surpreendente mudança nas organizações e em suas relações internas e externas. A comunicação formal e informal das pessoas, baseada em documentos escritos em papel e telefone, ganhou uma nova aliada nesta década de 90, a rede de comunicação de dados por meio de computadores. Este novo instrumento vem transformando rapidamente os processos de trabalho e comunicação nas organizações, provocando redefinição de processos e novas formas de estrutura organizacional.
dc.description.abstractAs redes de comunicação de dados permitem a interligação das inúmeras unidades organizacionais, por meio da ligação dos diversos computadores instalados nos postos de trabalho de cada técnico, permitindo a comunicação de um ou mais técnicos ao mesmo tempo, de uma mesma instituição, ou várias, o que não é possível com o uso de outras tecnologias. No caso do Sistema Único de Saúde, a informação representa uma ferramenta inquestionável de agregação de valor, pois pode contribuir diretamente para a melhoria das ações desenvolvidas e para a racionalização dos recursos empregados.
dc.description.abstractNesse sentido, o ministério da saúde apresenta ao Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações - FUST seu projeto de construção de uma rede de comunicação e informação em saúde. O objetivo central da Rede SUS de Comunicação e Informação é contribuir para a implementação de um sistema de saúde que assegure a integralidade das ações e o acesso da população a serviços de saúde de qualidade.
dc.format.extent23 p.
dc.languagePortugués
dc.publisherMinistério da Saúde. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informaçao
dc.rightsCreative Commons BY-SA-NC 4.0 Int
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCONGRESO CLAD 6-2001
dc.subjectTECNOLOGIA DE LA INFORMACION
dc.subjectSALUD
dc.subjectSERVICIOS DE SALUD
dc.subjectADMINISTRACION DE LA SALUD
dc.subjectRED DE INFORMACION
dc.titleA tecnologia da informaçao na saúde do cidadao
dc.typearticle
clad.congressCongreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 6
clad.keyMFN31861--31861
clad.key1KEY31861
clad.regionBRASIL
clad.md53e7dcbf812fce408f6fb836503adc336


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