dc.contributor.author | Cordeiro, Maria Celeste Magalhães | |
dc.date.accessioned | 2018-09-02T05:16:06Z | |
dc.date.available | 2018-09-02T05:16:06Z | |
dc.date.issued | 2001-11 | |
dc.identifier.uri | http://cladista.clad.org//handle/123456789/1647 | |
dc.description.abstract | O trabalho a ser apresentado analisa uma experiência de gestão compartilhada implantada no estado do Ceará em 1995, por iniciativa do governo estadual, sob estímulo do Banco Mundial, que exigiu a contrapartida de controle social sobre os projetos por ele financiados: são os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Sustentável (CMDS). Tais conselhos estão inseridos na realidade local da redemocratização, que se deu sob os auspícios nacionais juntamente com a ascenção ao poder de um novo grupo político com pretensões modernizadoras. A municipalização começou a acontecer a partir de 1986, liderada pelo setor da Saúde, e um de seus eixos foi exatamente a constituição de conselhos municipais de controle social sobre as políticas públicas, em seus vários setores, os quais hoje já são em torno de mil, envolvendo aproximadamente vinte mil conselheiros. | |
dc.description.abstract | Nos detivemos particularmente sobre o sistema estadual de gestão compartilhada, um complexo modelo de gestão pública com vários níveis de participação social e interlocução com o governo (CRDS, CMDS, CPS e GTI), completamente desativado hoje, com exceção dos CMDS, sobre os quais se centra este artigo. Para além do modelo inicialmente idealizado pelo governo estadual, outros fóruns de co-gestão com a sociedade foram implementados, a partir de necessidades novas surgidas dos chamados projetos estruturantes como o Porto do Pecém e o Açude Castanhão. | |
dc.description.abstract | Da estrutura inicialmente proposta ficaram, como já dissemos, apenas os CMDS, com presença em 160 dos 184 municípios do estado e envolvendo cerca de 4.300 conselheiros, como palco de confronto entre os setores mais identificados com princípios democráticos de co-gestão e aqueles mais conservadores, que resistem a quaisquer mudanças que possam ameaçar um confortável statu-quo. | |
dc.description.abstract | Nos perguntamos se a dinâmica dos CMDS pode ser vista como estratégia de inclusão social, no sentido de enfraquecer a rede clientelista que se interpõe secularmente entre a população de um lado, e o poder político e os bens públicos, de outro. | |
dc.description.abstract | Vimos que o sucesso da experiência depende de um jogo que envolve não somente o governo local e a sociedade civil, mas no qual o governo do estado é peça fundamental, muitas vezes precisando se aliar à sociedade em luta contra a Prefeitura, e precisando também financiar e dirigir programas de capacitação dos conselheiros. | |
dc.description.abstract | Acompanhamos as análises já feitas sobre os CMDS por teóricos da participação, pesquisadores estrangeiros que trabalharam essa realidade aqui, e por membros do governo estadual e da sociedade civil mais ou menos envolvidos com essa iniciativa. | |
dc.format.extent | 24 p. | |
dc.language | Portugués | |
dc.publisher | Universidade Estadual do Ceará | |
dc.rights | Creative Commons BY-SA-NC 4.0 Int | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | CONGRESO CLAD 6-2001 | |
dc.subject | GESTION PUBLICA | |
dc.subject | DESARROLLO SOSTENIBLE | |
dc.subject | DESARROLLO MUNICIPAL | |
dc.subject | CONTROL SOCIAL | |
dc.subject | MUNICIPALIDADES | |
dc.subject | ESTUDIO DE CASOS | |
dc.title | Gestao pública compartilhada : a experiencia dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Sustentável no Ceará | |
dc.type | article | |
clad.congress | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 6 | |
clad.key | MFN31500--31500 | |
clad.key1 | KEY31500 | |
clad.region | BRASIL | |
clad.md5 | 37246b69015608db59cbae4f7307c1db | |