O dimensionamento da força de trabalho: a experiencia no Estado da Bahia
Abstract
Historicamente, o planejamento de gestão de pessoas não tem sido tratado de maneira adequada nos organismos públicos. Embora iniciativas consistentes possam ser observadas em empresas privadas, estas nem sempre migram na mesma velocidade para o âmbito das administrações publicas. A compreensão que se tem sobre um planejamento ideal na área governamental compreenderia o processo de identificação, análise e determinação das necessidades de Recursos Humanos, visando atender à implementação dos Programas e Ações de Governo (PPA/LDO/LOA), bem como contribuir para a melhoria contínua das atividades e dos serviços prestados à sociedade. Nesta perspectiva, o dimensionamento da força de trabalho ocupa lugar de destaque no planejamento de recursos humanos, visto que e a partir dele se determina o quantitativo especifico de pessoas com suas respectivas habilidades, experiências e competências necessárias para desempenhar tarefas em local e momento determinados. O aprimoramento e a inovação dos processos de trabalho tornam-se prioridade para a consecução do correto dimensionamento das equipes. Depois de identificado o conjunto de ações dos determinados processos de trabalho, o próximo passo consiste em definir o perfil de competências necessárias para desenvolvimento desses processos e definir o número de pessoas para sua consecução. Além disso, escolher formas de contratação dessas pessoas, lançando mão, quando necessário, das novas e mais flexíveis formas de gestão do capital humano. A partir das experiências isoladas de dimensionamento no Poder Executivo do Estado da Bahia e da constatação de que o Estado carece de uma metodologia para aplicação sistemática desta pratica, propõe-se uma discussão sobre quais as vantagens e principais obstáculos à sua adoção nos órgãos públicos.