A cidadania na estratégia de desenvolvimento do capital social
Abstract
Em síntese, é necessário operacionalizar o modelo apresentado ao VII Congresso CLAD, na perspectiva de que aquele se destina a enfrentar a necessidade de renovar os laços de socialização comunitária apoiados nos valores e nos projectos de intervenção no espaço público através de práticas de pesquisa para o desenvolvimento aos diversos níveis em que eles se inter-relacionem com a práxis de uma cidadania activa e inclusiva. Perspectivada para uma difusão territorial alargada, em ligação com as autarquias subscritoras do projecto, a implementação em rede deste permitirá que todos aqueles que procuram equacionar os dilemas e as alternativas com os quais são confrontados no quotidiano possam ter acesso a um método de aprendizagem praticável. A esta rede de locais (sítios) podem pertencer as escolas, tal como outras comunidades, sob proposta de sujeitos implicados no projecto da sua própria formação para uma cidadania activa na relação com os poderes, qualquer que seja a idade, a função social ou o grau de conhecimento de que aqueles sejam detentores. Esta é uma responsabilidade da sociedade do conhecimento, das suas instituições e práticas tecnológicas e metodológicas, em contexto de solidariedade inovadora. A formação atravessada pelo exercício da cidadania num local de socialização, qualquer que seja, pode resultar da motivação das pessoas habilitadas para gerar e gerir o seu próprio projecto de vida e de emprego. Résumé En synthèse, il faut essayer de mettre au point le modèle presenté au VII Congrès CLAD concerné au besoin de renouveler les liens communautaires, prenant support sur les valeurs et les projets dïintervention dans la ®chose publique à travers une stratégie de recherche pour le développement, ouverte aux plusieurs volets qui peuvent sïimpliquer à lïappui de la citoyenneté active et inclusive. En envisageant le maximum de la diffusion territoriale, en liaison avec les autarchies locales, lïimplémentation en réseau quïon propose, permettra que tous ceux qui cherchent à poser en question les dilemmes et les alternatives avec lesquelles ils sont confrontés dans leur quotidien, puissent avoir l`accès à une méthode pour en apprendre. A ce réseau dïendroits (sites) peuvent appartenir les écoles, mais aussi dïautres assemblements, sous demande des individus concernés au projet d'apprentissage et de formation pour une citoyenneté active en face des pouvoirs, quel que soit lïâge, la fonction sociale ou le degré de connaissance retenue. Cela est une responsabilité de la société de la connaissance, de leurs institutions et pratiques technologiques et méthodologiques, en contexte de solidarité innovatrice. La formation accomplie par l'exercice de la citoyenneté dans un lieu de socialisation, quel qu'il soit, peut bien profiter de la motivation et de l'engagement des individus habilités pour gérer leur projet de vie et dïemploi.